A desistência diária

'Essa primeira postagem precisar ser algo incrível.'


É meio que isso que pensamos sobre todos os inícios, seja num começo de frase, seja no primeiro dia de trabalho, ou até mesmo no começo de uma relação. O começo parece que vai ditar todo o resto. Será mesmo?


Eu, no auge dos meus quase quarenta, tenho entendido que o começo pouco importa. Conseguir um pouco todos os dias, é o que realmente vale alguma coisa.


Ninguém desiste do nada. Vamos desistindo das coisas segundo a segundo. Meio que as coisas não se tornam em preto e branco instantaneamente. De molécula a molécula, as coisas vão deixando de ser, e quando percebemos, aquilo não está mais lá.


Temos muito mais paciência assistindo coisas sendo destruídas do que para construirmos.


{Foi mal. Jurei pra mim que não seria um texto do tipo 'você precisa vencer todos os dias', então vou voltar a ideia inicial.}


Então, como evitar essa 'desistência diária' ao mesmo tempo que construímos coisas novas? A melhor resposta que achei foi que não tem como evitar. A cada coisa que você construir, você vai destruir outras coisas. Pensando nisso queria te convidar a um novo entendimento: Não é sobre o quanto você constrói ou sobre o quanto não destrói. É sobre velocidade.


Os tempos ruins sempre vem, mas nos tempos 'normais', o quanto você tem aproveitado? Dias normais são incríveis por si só.


{Frase boa pra terminar isso aqui.}








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